sábado, 26 de março de 2011

Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação

A disciplina Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação, com a qual tive a oportunidade de trabalhar na turma de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú - Polo Parelhas, trouxe consigo uma série de reflexões acerca da relação histórica entre o processo de construção do conhecimento e a tecnologia, destacando a importância das TIC na educação e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem. No decorrer das aulas discutimos as temáticas pertinentes ao uso pedagógico dos recursos tecnológicos, especialmente o computador e Internet, utilizamos o ambiente interativo de aprendizagem e-proinfo como experiência prática de possibilidades de uso dessa ferramenta, bem como o blog, chat, lista de discussão, dentre outros. Outro enfoque da disciplina foi o desafio que se impõe ao professor mediante esta realidade e sua formação para atuar neste novo cenário educacional.

Vejamos algumas produções doas alunos:


A Internet está ai, a escola não está nem ai!

            A escola é a instituição por excelência, na transmissão de conhecimentos as gerações presentes, esses acumulados ao longo da história da humanidade, configuram-se como forma de poder, o que por sua vez, remete uma certa  autoridade a essa escola. A história revela ainda que  toda sociedade tem como principal instrumento regulador de suas relações, a escola, mas até que ponto, nos dias atuais a escola está isenta dos reflexos da sociedade?
            Estamos todos fadados a invasão da tecnologia, ela já está ai, com ou sem nosso consentimento, está instalada definitivamente no âmago de nossa sociedade ou “comunidade”. Eu ousaria até dizer que é uma das engrenagens mais dinâmicas que já movimentaram a humanidade ao longo de toda nossa história. Em contraponto a essa afirmação, alguém também já afirmou, toda instituição que não se abre as transformações do fazer humano, corre o fatídico risco de ser substituída por uma que lhe supere nas expectativas da geração presente. Nos parece muito forte essas colocações, mas não seriam tão delicadas, se não estivéssemos falando da relação escola-tecnologia.  
            As possibilidades que as novas tecnologias da informação nos remetem estão pautadas basicamente em três pilares: interatividade, hipertextualidade e conectividade. E nos parece que esses permeiam dessa maneira todas as relações sociais de nossa vida “pós- moderna”.
            Precisamos a todo momento, por uma necessidade ocasionada pelo que chamamos de globalização, sermos interativos, para com  outros  aprendermos a construir  juntos. Nessa aldeia global iremos perceber que nosso olhar se perde no todo e torna-se apenas mais um ponto de vista, para tanto, precisamos aprender a ler a hipertextualidade do mundo que nos cerca. E em terceiro lugar, precisamos de no mínimo uma conectividade requisito para  avançarmos para além do nosso eu.
            Acredito que está em nossas vistas a necessidade de educações múltiplas para pessoas múltiplas, de inteligências múltiplas em uma sociedade geratriz dessa multiplicidade.
            Dessa maneira, a escola carece de minimamente reconhecer seus desafios tecnológicos, mas sobretudo, pedagógicos e retomar  sua vocação de experimentar  e intercambiar o conhecimento legitimando assim sua autoridade. Acompanhando de perto e supervisionando, a busca de um possível equilíbrio saudável entre tecnologia-educação, rumo a melhores caminhos para humanidade.


Texto de Parcélio Silva, aluno do curso de Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaráu - Parelhas, 02/03/2011.


A internet e o computador estão mudando a forma de ensinar



Pensando a escola no tempo presente, certamente a percebemos como elemento fundamental para a formação dos sujeitos sociais, pois é a instituição responsável pela difusão da herança cultural acumulada pela humanidade ao longo de sua trajetória. Entretanto lidamos com uma nova configuração escolar que enfrenta o desafio da busca por uma escola atualizada, inovadora e aberta as transformações que ocorrem todos os dias. Falamos aqui de uma escola que ouse reinventar o seu espaço pedagógico, suas práticas e suas relações, garantindo aos seus alunos acesso ao conhecimento. Nessa última década, muitas foram às alterações feitas no sistema educacional e falar em tecnologia nas escolas brasileiras era, quando muito, privilégio de elite. Seu uso praticamente se restringia a processar textos e a Internet era novidade absoluta.
Atualmente, esses recursos são os mais básicos de uma enorme gama de opções. O uso dos mesmos em sala de aula é uma parte dessa gama de opções que estão a nossa disposição para que possamos enriquecer nossos conteúdos e nossas atividades educativas.
Este breve artigo se baseia no texto; O uso da internet na escola e de como esta está mudando a forma de ensinar, visa da mesma forma lançar uma opinião particular acerca de tal temática. Vale salientar que tal realidade está constantemente presente no cotidiano de nossos educandos e que como afirma o texto, elas invadem nossas vidas, ampliam a nossa memória, garantem novas possibilidades de bem-estar e fragilizam as capacidades naturais do ser humano. Tal afirmação mostra claramente o quanto em nossos dias essa realidade nos cerca e nos leva a buscar constantemente meios de nos adequarmos as novas tecnologias para sabermos fazer uso delas ao nosso favor.
O uso da internet em nossas salas de aula nos permite trilhar por caminhos antes não trilhados, nos proporciona tempo, encurta distâncias, nos faz compartilhar experiências e uma oportunidade de ter contatos com novos conhecimentos; no entanto, para que se usufrua de tais vantagens se faz necessário estarmos “alfabetizados tecnologicamente”, para sermos seguros na forma de como utilizá-los.
Nós educadores, sabemos que essas novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a educação desenvolvida nos dias atuais e geraram novas formar de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente novas relações entre professor e aluno. E é notório que se quisermos conquistar e fazer parte do espaço de nossos educandos, faz-se necessário que façamos parte de seu mundo fora das nossas escolas, pois aderir aos recursos tecnológicos é tomar consciência também que os mesmos já vivem freqüentemente usufruindo dessas realidades, essas muitas vezes usadas de forma errônea, e compete a escola como formadora conscientizar a cada um como se pode fazer uso dessas ao seu proveito e ao seu desenvolvimento intelectual. Pois segundo Sobrinho, a escola “serve para preparar a vida social, a atividade produtiva e o desenvolvimento técnico cientifico. A escola é uma instituição social que tem importância fundamental em todos os momentos de mudanças na sociedade”.
Nesse sentido, defendo que o uso dos recursos tecnológicos em nossas escolas é valido, quando estes estão a serviço da qualidade e do enriquecimento do processo ensino-aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sobrinho, Luiz de França. A Internet na escola está mudando a forma de ensinar. Disponível em: <http:/moodle.cead.unb.br/mídias/file.php/9/moddata/assignment/7/Ainternetnaescola.doc?forcedownload=1>.

PÁTIO, educação Infantil, Ano VI, novembro 2008/fevereiro 2009. nº18. A inclusão das tecnologias digitais na educação Infantil. José Armando Valente.

Texto de Mécia Valquíria, aluna do curso de Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaráu - Parelhas, 02/03/2011.

terça-feira, 22 de março de 2011

Boas noticias!!!!!

Professores terão bolsas para cursos de mestrado profissional a distância
Segunda-feira, 21 de março de 2011 - 14:55
O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

É isso aí pessoal, estudar é bom e eu gosto, rumo ao mestrado.

terça-feira, 8 de março de 2011

Desabafo de mulher no dia 08 de março

"No Brasil a pobreza tem cara: ela é feminina, está ligada às mulheres". A frase é da presidente Dilma Rousseff, que publicou nesta terça-feira uma mensagem especial para o Dia Internacional da Mulher.
Dilma Rousseff finaliza a mensagem falando em oportunidades iguais para homens e mulheres. "O Brasil que queremos é um país rico, em que mulheres e homens têm as mesmas oportunidades e privilégios, contribuindo juntos para o desenvolvimento e criando seus filhos com dignidade e com orgulho".
Não precisamos de estatísticas para constatar o que nos fala a presidente, basta olharmos em volta. As famílias mais pobres são chefiadas por mulheres, são as mulheres as maiores vítimas da violência doméstica, abuso sexual, as mais oprimidas dos oprimidos, as mais miseráveis dos miseráveis.
Vivemos um novo milênio, um novo cenário tecnológico, científico, mas não conseguimos nos libertar dos velhos preconceitos. Numa sociedade hipócrita, onde o machismo permanece arraigado nas mentes que não conseguem se renovar, muito se fala na valorização da mulher, mas as que ousam ir além do fogão e do tanque, ainda pagam um alto preço, por mais dignas que sejam nossas tarefas domésticas e que desempenhamos tão bem, não é só isso que queremos. Queremos sim cuidar de nossas casas, dos nossos filhos, dos nossos companheiros, por amor e não simplesmente por obrigação, mas queremos estudar, rir, ser alegres, queremos pensar com nossas próprias cabeças, caminhar com nossos pés, não para provar que somos maiores ou melhores, porque não o somos, mas porque Deus nos concedeu o dom de trazer a vida ao mundo e não podemos nos conformar até que cada vida dessas tenha dignidade.
Não é desejo meu e falo também por muitas e muitas mulheres, passar toda nossa existência trancafiadas nos pequenos problemas do cotidiano: “Vida desperdiçada. Vida sem utopias, sem sonhos, sem ilusões. Vida sem vida!”
Tantas ousaram, desafiaram padrões, tiveram coragem de ser diferentes, muitas tem seu lugar ao sol, algumas conseguiram mudar o mundo. Algumas tem cargo de chefia, outras são reconhecidas e bem remuneras, são tantas histórias que nos impulsionam a viver com mais intensidade. Mas enquanto existir desigualdade, preconceito, injustiça, miséria e tantos outros males, não podemos nos aquietar. Temos o dom sublime de ensinar, somos educadoras por excelência e a educação muda vidas, muda o mundo, porque podemos através dela formar mentes e espíritos para serem, antes de tudo, humanos.
Não precisamos ter medo de ser mulheres, bonitas, perfumadas, bem arrumadas, femininas... fortes, destemidas, determinadas, inconformadas com o destino do mundo, tão distante dos planos de Deus. Incompreendidas, subjugadas, mal vistas aos olhos egoístas que só conseguem enxergar seu próprio umbigo, ainda o seremos, mas que ao passarmos por esses desafios, lembremos:
“É preciso que os incomodados vençam os acomodados. E que os inquietos vençam os magoados. E que uma força nova surja a cada dia nascida da coragem de quem não tem medo dos acontecimentos nem espera que eles aconteçam.” (Gabriel Chalita)

MULHERES, NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, FAÇO A TODAS UM CONVITE:

“NÃO FIQUEMOS NA PLATÉIA, MAS FAÇAMOS PARTE DO ESPETÁCULO”














Um feliz Dia da Mulher e feliz carnaval para todos!!!