Vejamos algumas produções doas alunos:
A Internet está ai, a escola não está nem ai!
A escola é a instituição por excelência, na transmissão de conhecimentos as gerações presentes, esses acumulados ao longo da história da humanidade, configuram-se como forma de poder, o que por sua vez, remete uma certa autoridade a essa escola. A história revela ainda que toda sociedade tem como principal instrumento regulador de suas relações, a escola, mas até que ponto, nos dias atuais a escola está isenta dos reflexos da sociedade?
Estamos todos fadados a invasão da tecnologia, ela já está ai, com ou sem nosso consentimento, está instalada definitivamente no âmago de nossa sociedade ou “comunidade”. Eu ousaria até dizer que é uma das engrenagens mais dinâmicas que já movimentaram a humanidade ao longo de toda nossa história. Em contraponto a essa afirmação, alguém também já afirmou, toda instituição que não se abre as transformações do fazer humano, corre o fatídico risco de ser substituída por uma que lhe supere nas expectativas da geração presente. Nos parece muito forte essas colocações, mas não seriam tão delicadas, se não estivéssemos falando da relação escola-tecnologia.
As possibilidades que as novas tecnologias da informação nos remetem estão pautadas basicamente em três pilares: interatividade, hipertextualidade e conectividade. E nos parece que esses permeiam dessa maneira todas as relações sociais de nossa vida “pós- moderna”.
Precisamos a todo momento, por uma necessidade ocasionada pelo que chamamos de globalização, sermos interativos, para com outros aprendermos a construir juntos. Nessa aldeia global iremos perceber que nosso olhar se perde no todo e torna-se apenas mais um ponto de vista, para tanto, precisamos aprender a ler a hipertextualidade do mundo que nos cerca. E em terceiro lugar, precisamos de no mínimo uma conectividade requisito para avançarmos para além do nosso eu.
Acredito que está em nossas vistas a necessidade de educações múltiplas para pessoas múltiplas, de inteligências múltiplas em uma sociedade geratriz dessa multiplicidade.
Dessa maneira, a escola carece de minimamente reconhecer seus desafios tecnológicos, mas sobretudo, pedagógicos e retomar sua vocação de experimentar e intercambiar o conhecimento legitimando assim sua autoridade. Acompanhando de perto e supervisionando, a busca de um possível equilíbrio saudável entre tecnologia-educação, rumo a melhores caminhos para humanidade.
Texto de Parcélio Silva, aluno do curso de Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaráu - Parelhas, 02/03/2011.
A internet e o computador estão mudando a forma de ensinar
Pensando a escola no tempo presente, certamente a percebemos como elemento fundamental para a formação dos sujeitos sociais, pois é a instituição responsável pela difusão da herança cultural acumulada pela humanidade ao longo de sua trajetória. Entretanto lidamos com uma nova configuração escolar que enfrenta o desafio da busca por uma escola atualizada, inovadora e aberta as transformações que ocorrem todos os dias. Falamos aqui de uma escola que ouse reinventar o seu espaço pedagógico, suas práticas e suas relações, garantindo aos seus alunos acesso ao conhecimento. Nessa última década, muitas foram às alterações feitas no sistema educacional e falar em tecnologia nas escolas brasileiras era, quando muito, privilégio de elite. Seu uso praticamente se restringia a processar textos e a Internet era novidade absoluta.
Atualmente, esses recursos são os mais básicos de uma enorme gama de opções. O uso dos mesmos em sala de aula é uma parte dessa gama de opções que estão a nossa disposição para que possamos enriquecer nossos conteúdos e nossas atividades educativas.
Este breve artigo se baseia no texto; O uso da internet na escola e de como esta está mudando a forma de ensinar, visa da mesma forma lançar uma opinião particular acerca de tal temática. Vale salientar que tal realidade está constantemente presente no cotidiano de nossos educandos e que como afirma o texto, elas invadem nossas vidas, ampliam a nossa memória, garantem novas possibilidades de bem-estar e fragilizam as capacidades naturais do ser humano. Tal afirmação mostra claramente o quanto em nossos dias essa realidade nos cerca e nos leva a buscar constantemente meios de nos adequarmos as novas tecnologias para sabermos fazer uso delas ao nosso favor.
O uso da internet em nossas salas de aula nos permite trilhar por caminhos antes não trilhados, nos proporciona tempo, encurta distâncias, nos faz compartilhar experiências e uma oportunidade de ter contatos com novos conhecimentos; no entanto, para que se usufrua de tais vantagens se faz necessário estarmos “alfabetizados tecnologicamente”, para sermos seguros na forma de como utilizá-los.
Nós educadores, sabemos que essas novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a educação desenvolvida nos dias atuais e geraram novas formar de aprendizado, disseminação do conhecimento e, especialmente novas relações entre professor e aluno. E é notório que se quisermos conquistar e fazer parte do espaço de nossos educandos, faz-se necessário que façamos parte de seu mundo fora das nossas escolas, pois aderir aos recursos tecnológicos é tomar consciência também que os mesmos já vivem freqüentemente usufruindo dessas realidades, essas muitas vezes usadas de forma errônea, e compete a escola como formadora conscientizar a cada um como se pode fazer uso dessas ao seu proveito e ao seu desenvolvimento intelectual. Pois segundo Sobrinho, a escola “serve para preparar a vida social, a atividade produtiva e o desenvolvimento técnico cientifico. A escola é uma instituição social que tem importância fundamental em todos os momentos de mudanças na sociedade”.
Nesse sentido, defendo que o uso dos recursos tecnológicos em nossas escolas é valido, quando estes estão a serviço da qualidade e do enriquecimento do processo ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sobrinho, Luiz de França. A Internet na escola está mudando a forma de ensinar. Disponível em: <http:/moodle.cead.unb.br/mídias/file.php/9/moddata/assignment/7/Ainternetnaescola.doc?forcedownload=1>.
PÁTIO, educação Infantil, Ano VI, novembro 2008/fevereiro 2009. nº18. A inclusão das tecnologias digitais na educação Infantil. José Armando Valente.
Texto de Mécia Valquíria, aluna do curso de Pedagogia na Universidade Estadual Vale do Acaráu - Parelhas, 02/03/2011.